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Militância Feminina no Hip Hop

Foto Ilustrativa. Fonte: nadadevazio.wordpress.com
 Hip Hop consiste de expressões culturais exercidas predominantemente por homens. Certo? Mas quem disse que as mulheres não podem cantar Hip Hop? A linguagem da música é mais próxima de esquerda, fala de contestação com uma forte presença do movimento negro. Algumas mulheres são aceitas porque se vestem de “manos” com roupas largas, bonés e sem parecer uma mulher no palco.
 
Isso era antigamente. Porque agora elas vieram para se destacar. Patrícia Biba Limeira, de 40 anos, é um grande exemplo. Coordenadora na empresa Hip Hop Mulher, na opinião dela, não se faz militância para o movimento feminista. “Ser feminista em um país machista e patriarcal como o Brasil, é uma luta pesada e diária. No movimento Hip Hop então, onde o machismo e homofobia impera é quase impossível ” explica Patrícia.

Salto alto, vestido, maquiagem, voz afinada, suingue e muita disposição para lutar por seu espaço no Hip Hop. Assim podem ser descritas as mulheres que tomam a cena do Hip Hop do Brasil. Porém ainda há dificuldade. “ Mulher no Hip Hop mata um leão por dia. Não é fácil. Ainda somos desrespeitas e desacreditadas... Estamos falando de um movimento que já é difícil para homens, imagina o quanto é pior para as mulheres” diz, Patrícia.

Elas não se organizam apenas para fazerem músicas bem escritas, mas também para combater o preconceito e a violência. Ao deixarem de lado as calças largas, bonés e as camisas enormes que escondiam o corpo, elas não ganharam apenas voz, mais força a feminilidade é destacada pelas voz e roupas que elas usam. Tem público fiel, que sabem de cor suas músicas entre elas está Negra Li, Mc Flora Matos, Karol Konka entre outras, como uma menina de apenas onze anos conhecida como Mc Soffia que canta a realidade do seu dia a dia de como é ser uma menina negra perante a sociedade e mostra através da música que não há idade para falar sobre o Racismo.




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